terça-feira, 2 de janeiro de 2018

PNAIC NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE CANAPI



        O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa-Pnaic foi alçado, ao lado dos programas federais de Educação, ao posto de uma das principais políticas públicas educacionais. A meta: alfabetizar todas as crianças brasileiras de escolas públicas até os 8 anos de idade, ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental, série que encerra – ou deveria encerrar – o chamado ciclo de alfabetização.     O Programa tem quatro eixos de atuação: 1. Avaliação em larga escala; 2. Gestão, mobilização e controle social; 3. Material didático e 4. Formação continuada de professores – este considerado o principal deles.
A Secretaria Municipal de  Educação, neste ano de 2018, dará continuidade a execução do PNAIC em âmbito municipal enfatizando que é de fundamental importância que o aperfeiçoamento dos conhecimentos didáticos sejam priorizados para que a fase de alfabetização não deixe para trás nenhum aluno.
Uma das principais inovações do  Pnaic 2017 refere-se a um direcionamento maior na intencionalidade pedagógica das formações e da atuação dos formadores. Para tanto, a equipe municipal do PNAIC, tem se colocado de forma intensa e comprometida para com a efetivação das ações do referido Programa.
           No ultimo dia 02/12, a Secretaria Municipal de Educação de Canapi-AL,  realizou a  abertura do PNAIC na quadra da Escola Tancredo de Almeida Neves, contando com a presença do Secretário Municipal de Educação Luiz Vieira da Silva, do Secretário Municipal de Saúde José Rosalvo, do Secretário de Comunicação Ezequiel Freitas, do Coordenador Geral da SEMED Júnior  Lima, da Coordenadora Local do PNAIC Maria Joselane de Oliveira Holanda, dos formadores locais (abaixo relacionados) e Diretores(as) das escolas urbanas e rurais além de diretoras dos Centros Educação Infantil, além de todo o público-alvo participante da formação.
     A formação PNAIC, em 2017/2018, atenderá a três grupos diferenciados:
a) Professores e coordenadores pedagógicos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental permanecem como foco no processo de formação;

b) Professores da pré-escola e coordenadores pedagógicos da Educação Infantil; e

c) Articuladores e mediadores de aprendizagem das escolas que fazem parte do Programa Novo Mais Educação..
        A estrutura de formação e seus formadores no âmbito municipal se efetivará da seguinte forma:
Pré-Escola: Jane Kerline Silva
                     Maria José Martins Dias

1 ao 3º ano: Maria da Glória da Silva Soares
                      Ana Patrícia Silva de Andrade
                      Sandra Quitéria Chagas Machado

Novo Mais Educação: Silvan Alves da Silva

Coordenação Local: Maria Joselane de Oliveira Holanda


 Por:  Maria Joselane de Oliveira Holanda












       

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O NATAL DOS SONHOS

O brilho do Natal é sempre uma atração que mexe com os sonhos e renova a esperança e a alegria nos corações de todas as nossas crianças.

Pelo segundo ano consecutivo, a nossa Escola Ananete Cavalcante Gomes, se empenha para trazer mais emoção e encanto, realizando o Natal dos Sonhos para nossos alunos do Ensino Fundamental I. O projeto busca resgatar a magia e a solidariedade de todas as crianças, que em meio a sua realidade, passam o ano todo ansiosos por esse momento tão lindo para todos que participam.

 A escola, além da entrega de presentes que foram doados por muitos padrinhos e madrinhas de toda a comunidade de Forquilha e região, ainda organizou uma animada Gincana com premiações e um mega lanche para deixar a criançada feliz e satisfeita.

A escola já adotou o evento no calendário festivo como algo imprescindível dentro do processo de ensino e aprendizagem.

Marcello Ramos (Diretor Adjunto da Escola Ananete Cavalcante Gomes)










quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

ATIVIDADE SOBRE AS ZONAS RURAL E URBANA REALIZADA NA ESCOLA DOM JOÃO XXIII



Apesar dos alunos já saberem algumas das diferenças entre a zona urbana e a zona rural, bem como, o que cada uma oferece, é preciso diferenciar com mais precisão as características de cada uma, trabalhando de modo significativo e atualizado os dois espaços, ressaltando sempre que não existe um espaço mais importante que o outro, pois ambos se complementam. 

A ideia surgiu a partir de uma visita que fizemos ao viveiro de mudas de plantas nativas aqui da nossa região (Baixa do Toco). Lá percebi que precisava desenvolver ações e posturas responsáveis diante de problemas ambientais, sensibilizando-os sobre a necessidade da preservação do meio ambiente, seja ele rural ou urbano. Também desconstruir a concepção de que a zona rural é lugar de atraso e que o progresso e a modernidade só existem na zona urbana.

Construímos então a maquete, com alguns elementos de cada espaço, utilizando materiais recicláveis. Foi emocionante o envolvimento deles na construção, o olhar de orgulho pelo resultado do trabalho feito por eles. Todos os dias eles apreciam. Na apresentação os grupos mostraram os benefícios e as dificuldades de morar em cada um dos espaços estudados.

As crianças precisam entender que nosso sertão não se resume a fome, sede e miséria. O sertão é maior que tudo isso e, é sim, possível aqui viver. Precisamos apenas conhecer, observar e mudar algumas das nossas atitudes.

Fábia Rocha de Souza (Professora do 5º ano da Escola Dom João XXIII) 

SEGUEM ALGUNS REGISTROS ESCRITOS E FOTOGRÁFICOS DO TRABALHO EM QUESTÃO:



























segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O MUNICÍPIO DE CANAPI MOSTRA SERIEDADE FRENTE AOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Professor Wecy de Santa Cruz e seus alunos

Qualquer trabalho na educação escolar é sinônimo de desafio. Entretanto, o desafio parece aumentar quando tratamos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Antes de entrar em qualquer discussão acerca dessa modalidade de ensino, é necessário ter o entendimento do conteúdo humano, da boniteza que envolve uma concepção educacional que leva o conhecimento àquelas pessoas que por motivos diversos não tiveram acesso à escola ou não concluíram seu ciclo básico de estudos. Para alguns é a primeira chance, para outros uma segunda, uma terceira, não importa, o que vale de fato, é oferecer a oportunidade para quem busca estudar.

Alunos colocando a mão na massa literalmente
Voltando a questão do “desafio”, qualquer professor que trabalha ou trabalhou com a EJA, sabe o quanto é difícil manter a assiduidade dos seus alunos. Os expressivos índices de evasão do público desta modalidade, a nível de país, dão esse testemunho.  Um olhar mais desatento pode simplesmente ver esse problema como falta de interesse dos alunos, não obstante, uma análise mais cuidadosa logo percebe que o aluno da EJA apresenta algumas características e/ou motivações bem distintas, daquelas que mantém o aluno do ensino “normal” em sala de aula.  São perspectivas quase sempre bem diferentes.

O professor da EJA precisa entender o que motiva o seu aluno a vir para a sala de aula estudar. Feito isso, necessita buscar meios e modos que potencializem e ampliem essa motivação. Sem esse diagnóstico seguido da efetividade das ações concretas, possivelmente sua turma estará fadada ao fracasso.
Secretário Luiz Vieira e coordenadores
pedagógicos em reunião com professores da EJA
Recentemente, em reunião com coordenadores e professores da EJA, tivemos a feliz oportunidade de ouvir professores relatando o quanto tem sido gratificante trabalhar em turmas onde os alunos além de não perder suas aulas, temem uma possível descontinuidade dos seus estudos.
Salas de aula da EJA em nosso município
O professor que se propõe a trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos, precisa, antes de tudo e sobretudo, desenvolver a sensibilidade capaz de engendrar um ambiente de confiança, amizade, respeito, cumplicidade, aspirações coletivas e persistência. Não raro vemos hoje em nosso município indícios de que muitos profissionais da educação envolvidos com a EJA, de forma honesta e espontânea entendem muito bem essa questão. O melhor de tudo, estão colocando em prática essa proposta pedagógica dinâmica e acolhedora.   

A Escola Ananete Cavalcante Gomes dando um simbólico presente
ao aluno com maior percentual de presença às aulas

Fazemos coro as palavras do compositor cearense Costa Cena:

“Escola é pra ser criança
Escola é pra adolescer
Escola é pra renovar a esperança
Do adulto que ainda quer ler
E escrever o mundo “.